Esportivas, espertas e valentes proporcionam excelentes momentos de emoção no mar.
Para nós pescadores esportistas, o mar é um imenso palco de espetáculos e cada pescaria. O grande número de espécies esportivas que reservam gratas surpresas a qualquer pescador, mas que no entanto sempre possui suas preferências individuais e declaradas e outras nem tão declaradas assim, mas nem por isso menos cobiçadas. É exatamente o que acontece em relação às prejerebas.
As afirmações anteriores têm sua razão de ser, pois a prejereba não é um peixe que aparece a todo instante e, se conseguirmos fisgar mais que duas num dia ou numa noite de pescaria, com certeza a pescaria foi muito boa, pois a prejereba é uma espécie que oferece grandes momentos de emoção.
Por sua força e valentia, não podemos deixar de sentir o quanto este peixe é valente. Com certeza após você ter sua primeira experiência de ter na ponta da linha uma prejereba, suas expectativas a partir daí, estarão voltadas para as grandes tilápias do mar.
Como e onde vivem.
A prejereba é uma espécie que pode ultrapassar os 20 kg de peso. No entanto, o mais comum é acharmos exemplares entre 3 kg e 16 kg. Peixe de escamas escuras e firmes, também exige cuidado no seu manuseio, pois as suas nadadeiras dorsal, peitoral e anal são providas de espinhos agudos e proeminentes.
A boca possui dentes pontiagudos e alimenta-se de pequenos peixes e crustáceos. Sua carne é branca e muito saborosa, sendo muito apreciada na boa culinária.
Como pescá-la.
Há pescadores que, navegando em águas limpas, ao avistarem algumas estruturas boiando, diminuem a velocidade, a fim de verificar se há alguma prejereba junto ao ponto. Em caso afirmativo, usam a técnica de fly.
Alguns pescadores denominados “robaleiros” também fisgam suas prejerebas no Canal de Bertioga, próximos à barra, no sistema de rodada, usando camarões vivos como iscas.
Entretanto, existe uma modalidade de pesca mais produtiva, que é feita da seguinte maneira:
Na distância de mais ou menos cinco milhas da costa, deixe a embarcação à deriva, isto é, ao sabor dos ventos e das correntezas marítimas.
Como equipamento, use varas de 1,80 m a 2,40 m de ação média-pesada, para linhas de 15 lb a 45 lb. A carretilha ou molinete deve ser de média capacidade, para comportar 150 m de linha 0,40 mm, com resistência de 11,2 kg ou 24,7 lb. A bóia deve ser média ou grande com girador triplo. O rabicho ou pernada precisa ter um metro de linha 0,50 mm, com snap (grampo) atado na ponta. O anzol, do tipo Maruseigo n. 26 precisa de encastoador de aço duro de 15 cm. Entre as iscas mais produtivas, as campeãs são as sardinhas cortadas ao meio.
Após o lançamento, solte a linha para que a isca boiada fique de 40m para mais da embarcação. Essa técnica é importante pelo fato das prejerebas serem muito ariscas e ao subir para atacar a isca não se assustar com a embarcação.
Há pescadores que afirmam que essa pescaria é mais produtiva quando praticada à noite. Nesse caso, as únicas modificações que devem ser feitas é a troca das bóias convencionais por bóias luminosas e uma menor distância da isca, que pode ficar de 20 m a 30 m da embarcação.
Como essa pescaria é do tipo de espera, sempre é bom verificar o estado das iscas. Existem muitos peixinhos que acabam por comê-las sem que possamos perceber a ação nas bóias.
Ataca com violência. A bóia some e a linha estica. Nesse momento, a fisgada tem de ser firme e a fricção da carretilha ou molinete precisa estar ajustada, pois a prejereba vai tomar bastante linha.
Briga forte à meia-água, mas às vezes sobe à tona fazendo rebojo bonito, que vale a pena curtir.
Um comportamento comum na hora da briga é a “bicha” fazer a volta em torno do barco, sempre tomando a linha e proporcionando vários minutos de muita emoção.
A prejereba é seguramente uma espécie de grande esportividade, assegurando muita emoção e fazendo jus a um lugar de honra no rol dos grandes peixes esportivos.
fonte http://vitorricardo.br.tripod.com/prejereba.htm
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